domingo, 19 de julho de 2009

OPINIÃO | Refletindo sobre Direitos Humanos

Há muitos anos, vivemos numa sociedade onde as relações humanas estão calcadas no conservadorismo dominador e repressivo. Esta sociedade, obviamente, está instituída por interesses individuais, onde os grandes grupos econômicos comprometem a soberania dos países.

Grande parte da população vive com fome, na miséria, na exclusão social, sofre com o desemprego e se situa à margem da participação da vida sociopolítica. Às vezes, parece que a democracia é apenas formal, não sendo assim o Estado articulador do interesse geral.

Os Direitos Humanos surgem como direitos fundamentais inatos a todos os homens. Dentre eles, estão a liberdade à vida, à propriedade, à segurança, à felicidade, à participação política. Entretanto, não é absolutamente evidente para os indivíduos que eles gozam de direito, nem tampouco que esses devem ser respeitados. Na verdade, o conteúdo e a extensão dos Direitos Humanos não estão definitivamente fixados na consciência moral da humanidade. Com isso, percebemos um movimento dialético, isto é, um conflito de interesses na sociedade.

Os Direitos Humanos, embora garantidos em inúmeras constituições e tratados, ainda continuam a sofrer violações. E não são violações isoladas, são catástrofes em massa, onde nações inteiras – às vezes – são disseminadas devido ao descaso das autoridades internacionais no que tange aos direitos da humanidade.

Se houver respeito aos direitos humanos de todos e se houver solidariedade mais do que egoísmo no relacionamento entre as pessoas, as injustiças sociais serão eliminadas e a humanidade poderá viver em paz.

Fica a educação como uma tentativa para mudar esse quadro. Mas não uma educação dogmática, e sim um ensino que foque a formação humanística das pessoas e que leve para a sala de aula (seja a nível Fundamental, Médio ou Superior) assuntos como individualismo, consumismo, tecnologia, trabalho, exclusão, meio ambiente, solidariedade, ética e direitos humanos.

Um dia, talvez, será possível sermos capazes de apontar possibilidades de superação dos efeitos destrutivos para o ser humano, resgatando a efetivação da solidariedade nas relações interpessoais e de justiça.

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